quarta-feira, 9 de abril de 2025

Comida Cara, Estado Inchado: A Receita do Fracasso Econômico

A inflação dos alimentos virou rotina no dia a dia do brasileiro. Todo mês, a mesma cena: ir ao supermercado e sair com menos produtos por mais dinheiro. Arroz, feijão, óleo, leite, carne — tudo sobe. Enquanto isso, o governo insiste em dizer que "a inflação está sob controle". A pergunta é simples: controle para quem?

A conta não fecha para quem trabalha

O cidadão que acorda cedo, enfrenta ônibus lotado, paga imposto em tudo e ainda tenta manter comida na mesa já entendeu: não é só o preço do tomate que subiu, é o custo de viver no Brasil. E não adianta jogar a culpa em “fatores externos”. Quando o Estado está inchado, mal gerido e gastando mais do que arrecada, a inflação é inevitável — e ela começa justamente na feira, no açougue e no mercado do bairro.

Inflação de alimentos: sintomas de um Estado gastador

O governo gasta mais do que arrecada. Em vez de cortar privilégios, cargos comissionados e burocracia inútil, ele prefere imprimir dinheiro, endividar o país ou aumentar impostos. O resultado? Mais moeda circulando e menos poder de compra para o povo. A inflação bate onde dói: no prato do brasileiro.

E pior — quando tentam "congelar preços" ou "controlar a inflação na canetada", só pioram a situação. Não se combate inflação com populismo. Se combate com responsabilidade fiscal, estímulo à produção e liberdade de mercado.

O agro produz, o governo atrapalha

O agronegócio brasileiro é um dos mais fortes do mundo. Se temos comida na mesa, é porque o campo não parou. Mas mesmo o agro sofre com excesso de regulamentação, carga tributária absurda e falta de incentivos para escoar a produção. Em vez de apoiar quem produz, o Estado age como um obstáculo.

O povo paga a conta da má gestão

Enquanto ministros viajam, palácios são reformados e estatais inchadas sustentam apadrinhados políticos, o trabalhador precisa escolher entre carne e frango, entre gás e arroz. O Estado que deveria servir virou um peso.

E não é de hoje. A estrutura é viciada em gasto público, assistencialismo descontrolado e politicagem. O resultado é sempre o mesmo: inflação, desemprego, desconfiança e desespero.

Conclusão: não é o mercado, é o modelo

Não adianta colocar culpa na chuva, na guerra, ou no comerciante. O que encarece os alimentos é o modelo de Estado ineficiente, intervencionista e gastador. E enquanto não mudarmos isso, o brasileiro vai continuar pagando caro — e comendo pouco.

Comida cara não é coincidência. É consequência.

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